segunda-feira, 8 de abril de 2013

Estátuas de Sal!



Estes dias, procurando material para fazer mais uma das minhas “Sementes da fé!” para Páscoa me deparei com o Evangelho de João[1] que me fez pensar na nossa missão enquanto batizados, nos planos que Deus tem para cada um de nós e ninguém mais pode realizar.

Quantas vezes fazemos como Pedro fez neste evangelho! Diante das dificuldades e provações e da nossa incapacidade, não seguimos em frente abandonando os planos do Pai que está no céu. Pedro fez isso! Diante do medo e da incerteza que estavam à sua frente abandonou tudo e voltou para sua vida de pescador no mar de Tiberíades. Só que Jesus em Sua infinita misericórdia apareceu para Pedro e reavivou sua fé e sua força que Jesus sempre soube que ele tinha, só que o próprio não conhecia tamanho poder.

E me responda você que está lendo este texto: “Quantas vezes Deus te chama a uma determinada missão e você não atende aos apelos de Deus?!” “Quantas vezes você já não disse: Nada do que eu faço em minha vida dá certo! Eu tento namorar e não consigo, eu tento arrumar um emprego e não consigo, eu tento fazer um concurso e não consigo!”.

Da mesma forma que você se pergunta: “Porque eu tento ser Padre e não consigo?! Porque eu tento viver uma vida como Frei, Freira, Leigo de Comunidade de Vida e não consigo?!”. Será que você está buscando fazer sua vontade ou a vontade de Deus?!

Uma coisa é certa meus caros, e eu digo isso por experiência própria! Deus dá sinais claros do que Ele quer de cada um de nós. Muitas vezes eu busquei caminhos para satisfazer a minha vontade e só conseguia angustias e tristezas em minha vida, pois não queria aceitar a vontade de Deus em minha vida.

E ainda hoje muitas vezes eu busco fazer a minha vontade pois vejo que Deus me leva por caminhos que eu não quero trilhar, mas como bom filho e tentando ser obediente repito diariamente em minha vida “Eis-me aqui Senhor!”[2]. Pois o próprio Jesus nos diz através deste evangelho que usei para meditar: “Quando eras jovem, tu cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir”.

Uma coisa é certa meus amigos; não podemos ficar olhando para trás, para o que ficou perdido no passado e nem sonhando em resgatar o que foi perdido no tempo para não corrermos o risco de virarmos estátuas de sal como a mulher de Lot[3]. Façamos com o apóstolo Paulo que na verdade considerou tudo com perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus e não considerar que já tenha recebido tudo ou já seja perfeito por seguir a Deus, pois não somos e nunca seremos em vida. Façamos com ele que esquecendo o que fica para trás, se lançou para o que está na frente, rumo ao prêmio, que é Jesus Cristo![4]

E digo uma coisa a vocês meus caros! Só vamos conseguir alcançar este prêmio o dia que deixarmos nossas vontades pessoais de lado e seguirmos o que Deus preparou para cada um de nós, mesmo que estes planos sejam contrários à nossa vontade.

Pense nisso e refleta!

Um abraço fraterno de seu irmão em Cristo,





[1] João 21,1-19
[2] Isaias 6,8
[3] Gênesis 19,17-26 e Lucas 17,32
[4] Filipenses 3,8-14

3 comentários:

Anônimo disse...

Cara ótimo texto! =D Nada melhor que ler algo que nos faça refletir nossa vida em Deus! =D Com certeza ajudará muita gente! Abraço Patresse!

Semeando disse...

Muito boa a reflexão. Eu confirmo isso que vc disse, sempre que faço a minha vontade sinto até uma realização momentânea, mas a felicidade completa só sinto qdo estou fazendo a vontade do Pai, buscando a santidade e a comunhão com Ele. Um abraço e fique com Deus. Já visitou meu novo blog? http://semeandopaz.wordpress.com

Josimar Rodrigues disse...

Deixar tudo para seguir a Cristo. Este foi o convite que Ele fez ao jovem, "deixe tudo". Ele não disse que seria fácil, mas garantiu o céu. Não disse que teria fama, mas garantiu a felicidade. Não disse que teria dinheiro, mas garantiu que nunca faltaria o "verdadeiro maná" o "pão necessário".
Seguir a Cristo não vale a pena, vale a vida!

Asp. Josimar, O. de M.