Será lançada no dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8).
Após 21 anos da Campanha da Fraternidade
de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua
50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida da temática “juventude”
tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da
Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.
O presidente da Comissão Episcopal
Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da
CF de 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas
diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que
provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.
O objetivo geral da CF é acolher os
jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu
protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na
construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida,
da justiça e da paz.
“Dentro do sentido da palavra 'acolher'
está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança
de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da
Comissão da CNBB.
Na arquidiocese de Aparecida (SP), o
lançamento da CF 2013 será no dia 31 de janeiro, em Guaratinguetá. A
abertura será feita pelo cardeal arcebispo de Aparecida e presidente da
CNBB, dom Raymundo Damasceno Assis.
Em Natal
A programação de lançamento nacional será em Brasília, na sede da CNBB e também na cidade de Natal (RN), arquidiocese que deu início à Campanha, em 1962.
O arcebispo de Natal, dom Jaime Vieira
da Rocha, falou da satisfação da arquidiocese em sediar o lançamento da
CF 2013. “Será um momento de resgate da história da Campanha da
Fraternidade, que começou aqui. Ficamos muito felizes pela compreensão
da CNBB em nos conceder a alegria desse momento, na história da
Campanha. Para nós, é muito significativo”, disse o arcebispo.
O secretário executivo da Campanha da
Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, lembrou que a edição de 2013, além
de ser um momento comemorativo, será também um momento de revisão da
Campanha da Fraternidade. “A Campanha tem um forte poder de
evangelização e, por isso, precisamos, cada vez mais, aprimorá-la”,
ressaltou. Ele lembrou que a decisão de fazer o lançamento da em Natal
foi do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), da CNBB.
Para o lançamento, ficou definida uma
visita ao município de Nísia Floresta (RN) – lugar onde a Campanha teve
início, na manhã da quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013; ainda no dia
14, à tarde, haverá uma entrevista coletiva com a imprensa; no dia 15,
será realizado um seminário sobre a temática da CF 2013 – “Fraternidade e
Juventude”. Neste mesmo dia, às 17 horas, será realizada a solenidade
oficial de lançamento, e, às 20 horas, na Catedral Metropolitana, será
celebrada missa, seguida de um show.
Segundo o padre Luiz Carlos, antes, no
dia 13, quarta-feira de cinzas, em Brasília, a presidência da CNBB
receberá a imprensa, em entrevista coletiva.
Origem da CF
A primeira Campanha foi realizada na arquidiocese de Natal em abril de 1962, por iniciativa do então administrador apostólico, dom Eugênio de Araújo Sales. O objetivo era fazer uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese. A comunidade rural de Timbó, no município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu, pela primeira vez.
Origem da CF
A primeira Campanha foi realizada na arquidiocese de Natal em abril de 1962, por iniciativa do então administrador apostólico, dom Eugênio de Araújo Sales. O objetivo era fazer uma coleta em favor das obras sociais e apostólicas da arquidiocese. A comunidade rural de Timbó, no município de Nísia Floresta (RN), foi o lugar onde a campanha ocorreu, pela primeira vez.
O lançamento foi feito oficialmente numa
entrevista do administrador apostólico da arquidiocese às Rádios Rural
de Natal e Poty. Dizia, então, dom Eugênio: “Não vai lhe ser pedida uma
esmola, mas uma coisa que lhe custe; não se aceitará uma contribuição
como favor, mas se espera uma característica do cumprimento do dever; um
dever elementar do cristão. Aqui está lançada a Campanha em favor da
grande coleta do dia 8 de abril, primeiro domingo da Paixão”.
A experiência foi adotada, logo em 1963,
por 19 dioceses do Regional Nordeste 2, nos estados de Pernambuco,
Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. Em 1964, a CNBB assumiu a
Campanha da Fraternidade.
Fonte: CNBB.
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