A CELEBRAÇÃO
DO MISTÉRIO CRISTÃO
DO MISTÉRIO CRISTÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA
1210.
Os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e
são em número de sete, a saber:
1. O
Batismo,
2. A
Crisma,
3. A
Eucaristia,
4. A
Confissão,
5. A
Unção dos Enfermos,
6. A
Ordem,
7. O
Matrimônio.
Os
sete sacramentos tocam todas as etapas e momentos
importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e
crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há
aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e
as da vida espiritual .
1211.
Seguindo esta analogia, exporemos primeiro os três
sacramentos da iniciação cristã (capítulo primeiro),
depois os sacramentos de cura (capítulo
segundo) e finalmente os que estão ao serviço da
comunhão e da missão dos fiéis (capítulo terceiro).
Esta ordem não é, certamente, a única possível, mas permite
ver que os sacramentos formam um organismo, no qual cada
sacramento particular tem o seu lugar vital. Neste
organismo, a Eucaristia ocupa um lugar único, como
«sacramento dos sacramentos»: «todos os outros
sacramentos estão ordenados para este, como para o seu fim»
.
O que é um sacramento?
Procuremos, em primeiro lugar, compreender bem o que é um
sacramento, donde vem e para que serve. Esta simples noção
fará cair já a maior parte das objeções, como, perante a
exposição clara da verdade, dissipam-se todos os erros.
O catecismo diz que "sacramento é um sinal sensível,
instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a
graça em nossas almas e santificá-las."
Desta definição resulta que três coisas são exigidas para
constituir um sacramento:
a) "Um sinal sensível", representativo da
natureza da graça produzida. Deve ser "sensível"
porque se não pudéssemos percebê-lo, deixaria de ser um
sinal. Este sinal sensível consta sempre de "matéria"
e de "forma", isto é, da matéria empregada e das
palavras pronunciadas pelo ministro do sacramento.
b) Deve ser "instituído por Jesus Cristo",
porque só Deus pode ligar um sinal visível a faculdade de
produzir a graça. Nosso Senhor, durante a sua vida mortal,
instituiu pessoalmente os sete sacramentos, deixando apenas
à Igreja o cuidado de estabelecer ritos secundários,
realçá-los com cerimônias, sem tocar-lhe na substância.
c) "Para produzir a graça". Isto é,
distribuir-nos os efeitos e méritos da redenção que Jesus
Cristo mereceu por nós, na cruz... Os sacramentos comunicam
esta graça, "por virtude própria", independente das
disposições daquele que os administra ou recebe. Esta
qualidade, chamada pela teologia "ex opere operato",
distingue os sacramentos da "oração", das "boas
obras" e dos "sacramentais", que tiram a sua
eficácia "ex opere operantis" das disposições do
sujeito.
Os sacramentos são sinais de graças
A graça, que a teologia define "um dom sobrenatural de
Deus", por causa dos méritos de Jesus Cristo, como meio
de salvação, é tudo na religião católica, é sua seiva,
o seu sopro, a sua alavanca.
Querendo ou não, todos os homens devem viver da graça ou se
perderão eternamente. Ou escolhem a vida de Cristo que é a
graça, ou a vida da carne que é o vício; a salvação ou a
perdição.
Santo Agostinho define a graça da seguinte forma: "A
graça é como o prazer que nos atrai... Não há nada de duro
na santa violência com que Deus nos atrai... tudo é suave e
benfazejo" (Sermo 133, cap. XI). Esta palavra é
admirável: a graça é um verdadeiro poder atrativo,
que provém à vontade, a estimula e leva a Deus, a atrai por
deleitação interior, e faz amar, como por instinto, Aquele
que a nossa razão devia amar acima de tudo: Deus. Este termo
"atrativo" parece novo em teologia, entretanto ele é
a expressão da palavra de Nosso Senhor: "Ninguém pode vir
a mim, se Aquele que me enviou não o atrair" (Jo 8, 22).
E esta outra: "Uma vez levantado da terra, atrairei tudo
a mim - omnia traham ad meipsum" (Jo 12, 32).
O que é a graça e a necessidade dos sacramentos
A graça em seu princípio é, pois, a vida de Deus em nós: "Participatio
quaedam naturae divinae", diz Santo Tomás.
Para comunicar-nos a sua vida, Deus podia agir
imediatamente sobre a nossa alma; ele o faz às vezes. A
simples elevação dos nossos corações, pela oração, podia
produzir este efeito, mas além desta ação imediata de Deus
sobre a alma, além do meio da oração, Deus instituiu meios
particulares para comunicar-nos as suas graças, meios
obrigados, indispensáveis: estes meios são os sacramentos.
Vejamos esta necessidade; está admiravelmente descrita por
S. Paulo (Rom. 6, 1-14): "Permaneceremos no pecado, para
que a graça abunde? De modo nenhum" (6, 1). "Ora, se
já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos"
(8). "O pecado não terá domínio sobre vós, pois não
estais debaixo da lei, mas debaixo da graça" (14).
Há, pois, duas vidas em nós: a vida do pecado e
a da graça. Ora, esta graça é o dom de Deus,
proveniente dos méritos de Jesus Cristo. É a seiva desta
graça que deve circular em nós: "Nós somos os ramos,
Cristo é o tronco" (Jo 15, 4-5). Deve haver união
completa, íntima entre os meios de transmissão da graça e a
alma que recebe esta graça, como há união completa entre o
tronco e os ramos.
Na oração e nas boas obras esta união completa não
existe... Deve haver outro meio e este meio são os
sacramentos. Os sacramentos tornam-se, neste sentido, os
canais transmissores da graça divina às almas. Canais
estabelecidos por Jesus Cristo, como veremos, e portanto
necessários.
Como provar a existência dos sete sacramentos?
É um dogma, definido pelo Concílio de Trento, que existem
os sacramentos e que são em número de sete, condenando o
erro protestante.
São, pois, sete os sacramentos, nem mais, nem
menos, contra os protestantes que nunca estiveram de acordo
entre si sobre este ponto. A Igreja católica sempre ensinou
e sempre ensinará que há sete sacramentos, porque assim
recebeu o ensino dos Apóstolos, tanto pela Tradição, como
pelo Evangelho, e assim o vai transmitindo aos séculos.
Nunca houve discussão a este respeito na Igreja, embora não
encontremos nos primeiros séculos a enumeração metódica que
hoje empregamos na citação dos sacramentos.
Três argumentos temos às mãos para provar a tese dos sete
sacramentos, e todos três são irrefutáveis:
a) A crença dos séculos
b) O bom-senso
c) O Evangelho
A) Crença Secular
O primeiro argumento da crença popular desta verdade parece
remontar ao século V., quando até mesmos os hereges, como os
monofisitas e os nestorianos, aceitavam o número dos sete
sacramentos. Em textos deles é explícito o número de sete
sacramentos, recebidos da Igreja Romana.
b) O Bom-senso
É apenas argumento de conveniência, é certo, mas este
argumento tem o seu valor pela analogia perfeita que
estabelece entre as leis da vida natural e as leis da
vida sobrenatural.
Santo tomas explica admiravelmente esta analogia. Os sete
sacramentos reunidos são necessários e bastam para a vida,
conservação e prosperidade espiritual, quer do corpo inteiro
da Igreja, quer de cada membro em particular.
Os cinco primeiros são estabelecidos para o aperfeiçoamento
pessoal, os dois últimos para o governo e a multiplicação da
Igreja.
Na ordem natural, para o aperfeiçoamento pessoal, é
preciso: 1o. nascer; 2o. fortificar-se; 3o.
alimentar-se; 4o. curar-se na enfermidade; 5o.
refazer-se nos achaques da velhice.
Para o aperfeiçoamento moral a humanidade carece de: 1o.
Autoridade para governar, 2o. Propagação para
perpetuar-se.
Tal é a ordem natural. Temos os mesmos elementos na ordem
espiritual:
1o. O batismo é o nascimento da graça
2o. A crisma é o desenvolvimento da graça
3o. A eucaristia é o alimento da alma
4o. A penitência é a cura das fraquezas da alma
5o. A extrema-unção é o restabelecimento das forças
espirituais
6o. A ordem gera a autoridade sacerdotal
7o. O matrimônio assegura a propagação dos católicos
e das suas doutrinas.
Os sete sacramentos são, deste modo, como outros tantos
socorros, dispostos ao longo do caminho da vida, para a
infância, a juventude, a idade madura e a velhice; para as
duas principais "carreiras" que se oferecem: sacerdócio e
casamento.
Não se pode negar que a analogia é admirável e estabelece
que deve haver sete sacramentos. Se houvesse menos, faltaria
qualquer coisa; se houvesse mais, haveria um supérfluo;
todas as necessidades estão preenchidas.
c) O Evangelho
Para o protestante, escravo da letra da bíblia, o último
argumento deve ser o mais decisivo. Estarão expressos no
Evangelho os sete sacramentos? Perfeitamente! O que o
protestante não consegue entender é que Nosso Senhor não
citou o número de 7, mas citou os sacramentos.
Todavia, o mesmo protestante acredita na Santíssima
Trindade e Nosso Senhor nunca falou o número três para
designar esse mistério, apenas disse: "Pai, Filho e
Espírito Santo".
O Evangelho não fala de sete sacramentos, mas vai
enumerando todos os sete, instituídos por Nosso Senhor Jesus
Cristo.
O Batismo:
Sua instituição e preceito estão positivamente marcados nos
seguintes textos: "Em verdade vos digo, disse Jesus a
Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo,
não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5). "Ide,
ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos,
batizando-as, em nome do Padre, e do Filho e do Espírito
Santo" (Mt 28,19). "O que crer e for batizado, será
salvo", promete o Salvador (Mc 16, 61). "Recebe o
batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At
22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que
desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas
receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de
pentecostes (At 2, 38-41).
A Crisma
Os atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior
consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que
utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a
Samaria, "punham as mãos sobre os que tinham sido
batizados", e recebiam estes o Espírito Santo (At 8,
12-17). Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em
nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a "eles impôs
as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles"
(At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem
já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que
confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito
Santo? Segundo estes textos, compreende-se claramente que
Pedro e João de um lado, e Paulo de outro, deram o Espírito
Santo, pela imposição das mãos. Ora, uma tal prática seria
ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das
prescrições do Mestre. A Crisma é, pois, um sacramento
instituído por Nosso Senhor.
A Eucaristia
A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras
gregas "eu-cháris": "ação de graça", e designa
a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as
aparências de pão e vinho.
Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em
carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando
sobre o texto evangélico "Isto é o meu corpo", ele
diz: "Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para
persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e
vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho
trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou
encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do
Evangelho é claro demais".
Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu,
falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu sou o
pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e
morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele
comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se
alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu
darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6,
48-52).
Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: "Eu
sou o pão vivo - o pão que eu darei é a minha carne". É
ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão
que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar
direito se desejasse fazer uma simples alegoria?
E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais
positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne do Filho
do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em
vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a
vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida,
e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha
carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. O que me
come... viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu... O
que come este pão, viverá eternamente!" (Jo 6, 54 - 59).
Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas.
Nosso Senhor afirma categoricamente: "... minha carne é
verdadeiramente comida". É impossível negar algo tão
claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos
pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne "viverá
eternamente".
Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que
ele vai dar é o "seu próprio corpo" - que seu corpo é
uma "comida" - que seu sangue é uma "bebida" -
que é um pão celeste que dá a vida eterna. E tudo isso é
positivo, repetido mais de 50 vezes, sem deixar subsistir a
mais leve hesitação.
Ao negar a presença eucarística, o protestante nega as
palavras de Cristo.
Cristo diz: "Este é o meu corpo". O protestante
exclama: Não, senhor, é um pedaço de pão!
Cristo ajunta: "Minha carne é verdadeiramente comida".
O protestante objeta: Não, senhor, este pão não é tua carne!
Cristo completa: "O que me come... viverá por mim.".
O protestante insiste: Não, senhor, não comemos a ti, é
simplesmente um pedaço de pão!.
Cristo repete: "O que come a minha carne, fica em mim".
O protestante discorda: Não, senhor, não é a tua carne,
porque eu não o quero; é uma ceia, uma simples lembrança!...
De tudo que afirmas, nada é verdade. Este pão do céu não
existe... Este pão não é o teu corpo... Este vinho não é o
teu sangue. Teu corpo não é comida. Teu sangue não é bebida.
A posição dos protestantes é a posição que tomaram os
fariseus: "Como pode este dar-nos a sua carne a comer?"
(Jo 6, 53). Retiram-se murmurando: "É duro demais, quem
pode ouvir uma tal linguagem!" (Jo 6, 67).
Que fará Jesus, dissipa o equívoco e explica que é
simbólico o que Ele acaba de dizer, para que não se
perdessem os que se retiravam?
Não! Vira-se para seus Apóstolos e, num tom que não admite
réplica, pergunta: "E vós também quereis abandonar-me?"
(Jo 6, 68). É como se afirmasse: quem não desejar aceitar a
verdade, que retire-se com os outros! A verdade é essa e não
muda.
E S. Pedro lança este sublime brado de fé: "Senhor,
para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna.
E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus"
(Jo 6, 67-70).
É a cena da promessa da eucaristia, que ia sendo preparada
por Nosso Senhor em seus Apóstolos, que acreditavam e amavam
mesmo sem entender!
Aos protestantes, cabe uma pergunta muito objetiva: Seria
possível Cristo ser tão solene e tão claro, utilizando
palavras tão majestosas e escandalizando a tantos
incrédulos, apenas para prometer-nos um "pedaço de pão",
que devemos comer em sua lembrança?
Seria impossível.
Agora, examinemos a instituição da Eucaristia.
O dia escolhido é a véspera da morte do Messias. Em meio
das ternuras lacerantes do adeus, neste momento onde,
deixando aqueles que se amam, fala-se com mais coração e com
mais firmeza, porque, estando para morrer, não se estará
mais para explicar ou interpretar as próprias palavras.
Neste momento, pois, num festim preparado com solenidade (Lc
22, 12), impacientemente desejado (Lc 22, 15), eis que se
passa:
"Quando estavam ceando, Jesus tomou o pão, benzeu-o e
partiu-o, e deu-o a seus discípulos, dizendo: Tomai e comei,
isto é o meu corpo, que é dado por vós - Fazei isto em
memória de mim" (Lc 22, 19).
"E tomando o cálice, deu graças, e o deu a eles,
dizendo: Bebei deste todos, porque isto é o meu sangue do
novo testamento, que será derramado por muitos, para a
remissão do pecado" (Mt 26, 27-28)
Que magnífica simplicidade e previsão nos termos!
O original grego é mais forte ainda: "Isto é o meu
corpo, meu próprio corpo, o mesmo que é dado por vós - Isto
é meu sangue, meu próprio sangue da nova aliança, o sangue
derramado por vós em remissão dos pecados".
E no texto siríaco, tão antigo como o grego, feito no
tempo dos Apóstolos, diz-se: O que se nos dá "é o próprio
corpo de Jesus, seu próprio sangue".
Não há outro sentido possível nesses textos. É a presença
real afirmada, inequivocamente, pelo Messias, Redentor
nosso, que derramou seu sangue na Cruz por nossos pecados.
Que precisão nas palavras e que autoridade! Quanto poder
nestas palavras: "Lázaro, sai do sepulcro!" E Lázaro
sai imediatamente. "Mulher, estás curada!" E ela fica
curada. "Isso é meu corpo!" E esse é o corpo do
Cristo.
E S. Paulo, na sua epístola aos Coríntios (11, 23 - 30): "Eu
recebi do Senhor... que, na noite em que foi traído, tomou o
pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei:
isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em
memória de mim. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o
cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei
isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este
cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha.
Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice
indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor.
Examine-se, pois, o homem a si mesmo... Porque o que come e
bebe indignamente, como e bebe para si mesmo sua própria
condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa
disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que
dormem (o sono da morte)" (I Cor 11, 23 - 30).
S. Paulo diz, com esta lógica que lhe é peculiar: "Quem
comer este pão ... indignamente, será culpado do corpo do
Senhor" (1 Cor 11, 27) - e ainda no mesmo sentido: "O
que come indignamente, come a sua própria condenação, não
discernindo o corpo do Senhor" (1 Cor 11, 29).
Ou seja, S. Paulo afirma que, comungando indignamente,
somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é que
alguém pode ser culpado do corpo de Cristo se este corpo não
estiver no pão que come?
Comer um pedaço de trigo, sem devoção e com a alma
manchada, pode ser um crime, o qual a vítima "come sua
própria condenação"? É ridículo!
Aliás, o que S. Paulo afirma acaba condenando o
protestantismo: É culpado do corpo do Senhor e come sua
própria condenação, quem não discerne o corpo de Cristo de
um vulgar pedaço de pão, e come este pão indignamente.
Eis a verdade irrefutável da Eucaristia.
Confissão
A confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus
Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos
depois do batismo.
Sobre o sacramento da Confissão, devemos analisar o
seguinte:
1) Os homens pecam
2) É necessário obter o perdão desses pecados
3) Nosso Senhor instituiu um sacramento para a remissão
dos pecados
4)) A confissão deve ser feita a um Padre.
5) Diferença entre "atrição" e "contrição"
6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
Vamos às respostas.
1) Os homens pecam:
Diz a Sagrada Escritura: "O justo cai sete vezes por
dia" (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete vezes,
que será do pobre que não é justo?
"Não há homem que não peque" (Ecl 7, 21).
"Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso"
(1 Jo 1, 10).
O "Livre Arbítrio" humano permite ao homem realizar
atos contrários ao seu criador.
2) É necessário obter o perdão desses pecados
"Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl
117, 20).
"Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de
Deus?" (1 Cor 6, 9).
Portanto, para entrar no Reino de Deus, é necessário obter
o perdão dos pecados.
3) Nosso Senhor instituiu um sacramento.
Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos
pecados?
Nos diz S. João: "Se confessarmos os nossos pecados,
diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e purificar-nos de toda injustiça" (1 Jo 1, 8).
Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será
purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar
seus crimes, alcançará a misericórdia" (Prov. 38, 13). "Não
vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de
morrer" (Ecl 17, 26).
A confissão não é nova, já existia no Antigo Testamento,
mas foi elevada à dignidade de Sacramento por Nosso Senhor,
que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus
filhos.
No dia da ressurreição, como para significar que a
confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do
pecador, "apareceu no meio dos apóstolos... e,
mostrando-lhes as mãos e seu lado... lhes disse: A paz
esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio
a vós. ... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo...
Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados,
e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo
21, 21 - 23). O mesmo texto encontra-se em S. Mateus (Mt 28,
20).
Como tudo é claro! Nosso Senhor tinha o poder de perdoar
os pecados, como se desprende de S. Mateus (Mt 9, 2-7). Ele
transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim
como o Pai me enviou", isto é, com o poder de perdoar os
pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados
do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando
sobre eles: Recebei o Espírito Santo..." como se
dissesse: Recebei um poder divino... só Deus pode perdoar
pecados: pois bem... "Àqueles a quem perdoardes os
pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23).
A conclusão é rigorosa: Cristo podia perdoar os pecados.
Ele comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos
sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que
deve durar até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
O livro dos Atos dos Apóstolos refere que quem se
convertia "vinha fazer a confissão das suas culpas" (At
19, 18).
Aqui nós começamos a refutar uma argumentação dos
protestantes: cada um se confessa diretamente com Deus.
4) A confissão deve ser feita a um padre.
Pelo próprio livro dos Atos dos Apóstolos, quando se
afirma que o convertido "vinha fazer a confissão",
fica claro que era necessário um deslocamento da pessoa para
realizar a confissão junto aos Apóstolos, pois o verbo "vir"
é usado por quem recebe a visita do penitente.
Se a confissão fosse direta com Deus, bastaria pedir
perdão de seus pecados, sem precisar 'ir' até a
Igreja.
Aliás, S. Tiago é explícito a esse respeito: "confessai
os vossos pecados uns aos outros, diz ele, e orai uns pelos
outros, a fim de que sejais salvos" (Tgo 5, 16). Isto é,
confessai vossos pecados a um homem, que tenha recebido o
poder de perdoá-los.
De qualquer forma, a instituição do Sacramento deixa claro
o poder que Nosso Senhor conferiu à sua Igreja.
Sem a vontade de se confessar com um outro homem, o
pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo,
pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de
expor sua honra. No fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus
e pode estar cometer um outro pecado, ainda mais grave,
contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as
coisas.
Mas, em não existindo um Padre, como confessar-se? E como
ficam os homens no Antigo Testamento?
5) Contrição e Atrição
A Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por
amor de Deus. A atrição, por sua vez, consiste em pedir o
perdão dos pecados por temor do inferno.
A primeira, contrição (chamada de contrição perfeita),
apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão.
Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se confessar
com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do
Antigo Testamento.
A atrição só é válida através do sacramento da confissão,
o qual é eficaz mesmo se há apenas "medo do inferno".
Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos
pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação
feita a Deus e aos prejudicados, eram, no Antigo Testamento,
condições necessárias e suficientes para obter o perdão de
Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem
Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Evangelho (desde que sigam a
Lei Natural) e para os que não têm como se confessar (desde
que tenham um ato de contrição perfeita). Mas quem, em seu
orgulho, não acredita nas palavras de Cristo Ressuscitado,
com as quais ele instituiu o sacramento da penitência, e por
isso não quer se confessar, não receberá o perdão, pois não
ama à Deus verdadeiramente.
Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra
Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente
até a morte, e morte na Cruz" (Flp 2, 8) para expiar o
orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer
o perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e
de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos
os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente
ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha,
será exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lc 18,
14).
Alguns protestantes aliciam os católicos para sua seita
com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão),
estariam livres de qualquer pecado e nem poderiam mais
pecar! Conseqüentemente, concluem que não haveria
necessidade de confissão. Apóiam esta afirmação nas palavras
bíblicas de (1 Jo 3, 6 e 9). Todavia, basta confrontar essa
passagem com outra, do próprio João Apóstolos (1 Jo 1,
8-10), para perceber que a conclusão é precipitada: "Se
dissermos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós
mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os
nossos pecados, Ele é fiel e justo, e nos perdoa os nossos
pecados, e nos purifica de toda a iniqüidade. Se dissermos
que não temos pecado, taxamo-Lo de mentiroso, e a sua
palavra não está em nós".
Portanto, todos os homens necessitam de misericórdia
divina; e os sinceros seguidores da Bíblia recebem-na,
agradecidos, no sacramento da Confissão.
6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
a) exame de consciência
b) ter arrependimento (atrição ou contrição)
c) propósito de não recair no pecado e de evitar as
circunstâncias que o favoreçam
d) confessar-se sem omitir nada
e) cumprir a penitência estabelecida pelo confessor
Ver ainda "penas temporais" e "indulgências"
A Extrema-Unção
É o quinto sacramento instituído por Jesus Cristo, sem que
saibamos em que época o instituiu. A Sagrada Escritura, como
para a Crisma, nos transmite apenas o rito exterior e o
efeito produzido. O Evangelho diz que "à ordem do
Senhor... os apóstolos expeliam muitos demônios e ungiam com
óleo a muitos enfermos, e os curavam" (Mc 6, 13). Eis um
fato, é a ordem do Senhor.
A instituição da extrema-unção decorre destas palavras de
S. Tiago: "Está entre vós alguém enfermo? Chame os
sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele,
ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E o Senhor o
aliviará, e se estiver em algum pecado ser-lhe-á perdoado"
(Tgo 5, 14-15).
Nunca o Apóstolo teria prometido tais efeitos a uma unção,
na enfermidade, sem firmar-se na autoridade divina da
instituição deste sacramento. A extrema-unção é, pois,
verdadeiramente um sacramento.
A Ordem
A Ordem é o sacramento que dá o poder de desempenhar as
funções eclesiásticas, e a graça de fazê-lo santamente. Em
outros termos, é o sacramento que faz os sacerdotes, ou
ministros de Deus. Muitos textos da Sagrada Escritura provam
a existência do sacerdócio e indicam o rito de ordenação
sacerdotal. Lemos de fato que Nosso Senhor fez uma
seleção entre os discípulos: "Não fostes vós que me
escolhestes, mas fui eu que vos escolhi", diz Ele (Jo
15, 16). Aos discípulos eleitos, chamados apóstolos, o
divino Mestre confia as quatro atribuições particulares do
sacerdócio:
a) Oferecer o santo sacrifício: "Fazei isto em
memória de mim" (Lc 22, 19). É a ordem de reproduzir o
que ele tinha feito: mudar o pão em seu corpo e o vinho em
seu sangue divino
b) Perdoar os pecados: Os pecados serão perdoados
aos que vós os perdoardes (Jo 20, 23).
c) Pregar o Evangelho: Ide no mundo inteiro,
pregando o Evangelho a todas as criaturas (Mc 16, 15).
d) Governar a Igreja: O Espírito Santo constituiu
os bispos para governarem a Igreja de Deus (At 20, 28).
Eis os poderes dados por Nosso Senhor Jesus Cristo a seus
ministros ou sacerdotes, representados pelos primeiros
sacerdotes, que foram os apóstolos.
Quanto ao rito de ordenação, não é menos claramente
indicado: Consiste ela na imposição das mãos. S. Paulo
escreve: "Não desprezes a graça que há em ti e te foi
dada por profecia pela imposição das mãos do presbitério"
(1 Tim 4, 14). Chama-se presbitério a reunião dos bispos e
padres que concorreram para a ordenação de Timóteo, de que
S. Paulo foi o principal ministro, como se vê claramente na
segunda epístola dirigida ao mesmo discípulo. "Por este
motivo, diz ele, te admoesto que reanimes a graça de
Deus, que recebestes pela imposição de minhas mãos" (2
Tim 1, 6).
O exemplo dos apóstolos nos mostra a transmissão dos
poderes sacerdotais pela ordenação. E por onde Paulo e
Barnabé passavam, "ordenavam sacerdotes para cada Igreja"
(At 14, 22).
Tudo isso prova, claramente, que os apóstolos tinham
recebido de Nosso Senhor a divina investidura de poderes,
que iam assim distribuindo pela imposição das mãos; e esta
investidura é o sacramento da Ordem.
Que diferença para o pastor protestante... Ele mesmo se
investe de um poder que não recebeu de ninguém, ele mesmo se
escolhe, nomeia-se, e dá a si os poderes que julga ter, sem
que tenha sido investido do sacramento instituído por Deus
para a escolha de seus ministros, sob a autoridade de um
Papa.
O Matrimônio
É o último na série dos sacramentos. O casamento que era
antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro
sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o
lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam
os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi
na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a
indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do
divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum
motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a
mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-5).
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da
ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos
efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio
foi por Nosso Senhor elevado à dignidade de sacramento, como
resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não
separe o homem o que Deus ajuntou" (Mt 19, 6). Ou seja,
Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a
Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é
grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina;
grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade
e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua
tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem
aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa
a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).
É mais uma bomba que pegam os nossos amigos protestantes.
Eles que, rejeitando o sacramento, para contentar-se
unicamente com o contrato civil, preferem a obra humana à
instituição divina: "Não separe o homem o que Deus
ajuntou" (Mt 19, 6).
O Batismo
de Crianças e o Batismo de Adultos
Muitos protestantes costuma argumentar que o Batismo de
Crianças não aparece na Bíblia. Como conclusão, defendem que
só os adultos podem ser batizados.
Primeiramente, nem tudo está na Bíblia, como afirma S.
João: "Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais,
se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não
poderia conter os livros que se deveriam escrever" (Jo
21,25).
Ou seja, o fato de não estar na Bíblia não prova que não
se deva batizar crianças.
A pergunta deveria ser inversa: Onde estão as provas
bíblicas para a afirmação de que apenas os adultos devem ser
batizados?
Agora, vamos provar que Deus deseja o batismo das
crianças.
A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que
professaram a fé cristã e se fizeram batizar "com toda a
sua casa". Assim o centurião romano Cornélio (At 10,
1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o
carcereiro de Filipos (At 16, 31033), Crispo de Corinto (At
18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16).
A expressão "casa" ("domus", em latim; "oikos",
em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antigüidade:
designava o chefe de família com todos os seus domésticos,
inclusive as crianças (que geralmente não faltavam).
Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os
recém-nascidos. Assim se expressa Orígenes (185 - 255): "A
Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo
também aos recém-nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5, 9).
E S. Cipriano, em 258, escreve: "Do batismo e da graça
não devemos afastar as crianças". (Carta a Fido).
Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: "Jesus
veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de
Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos".
(Adv. Haer. livro 2)
Na "Nova e Eterna Aliança", o batismo substitui a
circuncisão da "Antiga Aliança", como rito de entrada
para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus
ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8o dia depois
do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre
escolha, então não seria lógico recusar o batismo às
crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.
O manual dos Apóstolos, também conhecido como 'didaqué',
prescreve o batismo para crianças.
Ou seja, era costume dos apóstolos batizarem as crianças,
segundo a importância que é o sacramento do "Batismo", pois
"quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode
entrar no Reino de Deus".
A posição protestante é insustentável, visto que se eles
tivessem que seguir tudo o que a Bíblia ordena, como
ficariam certas normas do Antigo Testamento que não foram
abolidas no Novo, mas pela Igreja que eles rejeitam?
Exemplos: Não acender fogo (para cozinhar) em nenhuma
moradia no sábado (Ex. 35,3). Não semear diferentes espécies
no mesmo campo (Lev. 19,19). Não semear e colher nada, nos
campos e na vinha, no ano sabático (Ex. 23, 10-11) e (Lev.
25 3-5). Não comer os frutos das árvores nos primeiros três
anos (Lev 19, 23-25).
E, depois, se os pais são responsáveis perante Deus pelo
sustento, proteção, educação, amparo etc de seus filhos,
quanto mais seriam pelo bem espiritual.
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