Uma
lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário nos lembra uma verdade de fé
fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento.
O
sacrário para nós é ponto de encontro com Jesus, Deus verdadeiro que quis ser
Deus conosco, pisando o nosso chão, armando sua tenda no meio de nós[1]
e... - mistério de amor! - quis ser para nós pão que alimenta e dá vida[2]. A
lâmpada acesa nos lembra que Jesus está no sacrário primeiramente para ser
levado aos enfermos que não podem participar da Eucaristia. Comunhão fora da
missa liturgicamente não é correta embora a Igreja o permita nos casos de
ausência do sacerdote.
Em
segundo lugar, o pão consagrado é conservado no sacrário para adoração de todos
os fiéis. É bonito ver o povo de Deus fazendo um pequeno deserto dentro de
nossas igrejas para, no silêncio, falar a Jesus Cristo e ouvi-lo.
A
visita ao Santíssimo Sacramento é um ato de fé muito bonito de que se valeram
muitos homens e mulheres que hoje veneramos como santos de Deus. Sendo para nós
verdade de fé a presença de Jesus na Eucaristia, vale a pena alertar aqueles
irmãos que entram numa Igreja e oram diante de todas as imagens e passam diante
do sacrário sem se dar conta que ali se conserva o pão eucarístico, que ali
está Jesus Cristo, o único mediador entre Deus e os homens.
Todo
cuidado é pouco com a dignidade e o respeito que se deve dar ao sacrário, que é
o coração de toda igreja, de todo templo católico. Vem de longe, lá do século
13 o costume de se conservar uma luz diante do sacrário com o pão consagrado.
No
século 14, o hábito já estava consolidado por todo o mundo. No antigo código de
Direito Canônico, prescrevia-se que a matéria que alimenta a luz do sacrário
deveria ser azeite puro de oliva ou cera de abelha. Salientava-se assim o
caráter sacrificial da lâmpada que se consome enquanto ilumina.
No
atual código, os cânones 938[3] e
939[4]
dispõem sobre como deve ser o sacrário e o cuidado que se deve ter com ele. E o
cânone 940 prescreve: Diante do tabernáculo em que se conserva a santíssima
Eucaristia, brilhe continuamente uma lâmpada especial, com a que se indique e
se reverencie a presença de Cristo.
Padre
Cido Pereira
Fonte:
Site Pai de Amor.
NOTA PESSOAL:
Nos próximos dias, estarei publicando "A história do Sacrário", e se você quiser ler, é só clicar AQUI, AQUI, e AQUI!
NOTA PESSOAL:
Nos próximos dias, estarei publicando "A história do Sacrário", e se você quiser ler, é só clicar AQUI, AQUI, e AQUI!
[1]
João 1,14
[2]
João 6.22
[3]Cân.
938 — § 1. Habitualmente, a santíssima Eucaristia conserve-se apenas num único
tabernáculo da igreja ou oratório.
§ 2. O tabernáculo, em que
se conserva a santíssima Eucaristia, há-de situar-se nalguma parte da igreja ou
oratório que seja insigne, visível, decorosamente adornada e apta para a
oração.
§ 3. O tabernáculo, em que
habitualmente se conserva a santíssima Eucaristia, seja inamovível, construído
de matéria sólida não transparente e fechado de tal modo que se evite ao máximo
o perigo de profanação.
§ 4. Por causa grave, é
lícito conservar a santíssima Eucaristia, sobretudo durante a noite, noutro
lugar mais seguro e que seja decoroso.
§ 5. Quem tiver o cuidado
da igreja ou oratório providencie para que a chave do tabernáculo, em que se
conserva a santíssima Eucaristia, seja guardada com toda a cautela.
[4]Cân.
939 — Conservem-se na píxide ou num vaso as hóstias consagradas, em quantidade
suficiente para as necessidades dos fiéis, e renovem-se com frequência,
consumindo-se devidamente as antigas.
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