Médico que já conduziu vários processos de "mudança
de gênero" admite que o número de casos falsos de "disforia" tem
crescido.
É possível que alguém queira ser transgênero porque está
na moda? Segundo o psiquiatra Stephen Stathis, sim – e ele não tem nada de
“transfóbico”, mas, pelo contrário, é diretor da clínica de gênero do Hospital
Infantil Lady Cilento, na cidade australiana de Brisbane. Ele chegou até mesmo
a conduzir o processo de “mudança de gênero” de um menino que, aos 18 meses, já
dizia que queria ser menina. Hoje, aos 9 anos, atende por Olivia.
De acordo com entrevista publicada no jornal australiano
The Courier Mail, Stathis reconhece que cada vez mais há casos de adolescentes
confusos ou advindos de uma experiência traumática que querem ser transgêneros
porque isso está em alta, porque facilitaria a sua vida ou lhes daria destaque.
“Um deles chegou a me dizer: ‘Doutor Stephen, quero ser transgênero… É o novo negro’”,
contou o psiquiatra.
Além disso, há muitas garotas que querem se redefinir
como garotos por terem sofrido algum abuso sexual. Elas dizem: “Se eu fosse
homem, não teria sofrido um abuso”, explicou Stathis. De acordo com ele, alguns
estão tão convencidos de que a sua vida seria melhor se fossem do sexo oposto
que chegam a cometer mutilação genital.
Atento à situação, o governo australiano aprovou o
financiamento de um estudo com 180 jovens que se consideram transgêneros, a fim
de pesquisar os casos e aprender a distinguir melhor entre os verdadeiros e os
falsos casos de disforia de gênero.
Segundo Stathis, o perigo é que, passada a juventude,
essas pessoas voltem a se identificar com seu sexo original. Como alguns dos
tratamentos realizados para a mudança de sexo são irreversíveis, o psiquiatra
tem obrigado seus pacientes a passar por exames de saúde mental antes de dar
início ao tratamento.
Fonte: Site Sempre Família.
Nenhum comentário:
Postar um comentário