Aqui ó! Demorou mais chegou a última parte de nossa série de resumos sobre a história dos Concílios! E agora vamos para a quarta e última parte da nossa série sobre os Concílios, falando sobre os "Concílios da Idade Moderna".
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4. Concílios da Idade
Moderna: entre os 306 anos que separam Trento do Vaticano I o mundo
mudou muito e a Igreja ficou isolada em si mesma. Ideias iluministas,
Revolução Industrial, mudanças políticas no mundo, tudo foi acontecendo
ligeiramente e a Igreja vendo tudo da sacristia, alheia a realidade. A
Igreja parecia ter medo do mundo.
a) Vaticano I: convocado pelo papa Pio IX teve
como principal objetivo, num mundo marcado pela mudança e democratização
das instituições, definir a infalibilidade papal. A Igreja sentia-se
pressionada por dois grupos, um mais reacionário e outro mais aberto ao
novo. Foram mais de 750 delegados neste concílio, reunidos agora dentro
da Basilica de São Pedro em Roma. Os meios de comunicação, sobretudo o
telégrafo, possibilitaram um alcance maior das notícias conciliares pelo
mundo afora. O auge desse concílio foram as discussões para se chegar a
definição que o papa tem “infalibilidade na sua autoridade
doutrinária”, ou seja, a pessoa do papa não é infalível, mas somente as
suas declarações feitas da cátedra de Pedro em questões de fé e de
moralidade.
b) Vaticano II: o último e mais recente
concílio geral da Igreja nasceu do espanto de todos. O velho papa de
transição João XXIII, já com 77 anos, resolveu “arejar” a Igreja e
provocou a maior revolução que a Igreja já conheceu na sua história.
Isolada do mundo, a Igreja, pelo Vaticano II, se viu obrigada a
reorganizar sua vida e recuperar o diálogo com a sociedade circundante.
Uma questão chave esteve presente no concílio: qual a relação entre o
papa e o colégio dos bispos? E qual o papel dos leigos na Igreja? E qual
a relação entre a Igreja e o mundo secular? Nos seus três anos de
trabalho, o Concílio, aberto por João XXIII e concluído por Paulo VI,
revolucionou o modo como a Igreja se via e como ela via o mundo. Passado
cinquenta anos de história, conquistas do concílio já foram
alicerçadas, como a liturgia em língua vernácula, outras parecem
retroceder, como a centralização das decisões em Roma. De qualquer
forma, ainda temos muito que aprender com as decisões conciliares do
Vaticano II, um concílio profundamente pastoral e inovador. Nesta nossa
página, www.a12.com/vaticano2, é este concílio que está em destaque!
Resumo do texto:
História dos 21 Concílios da Igreja – de Niceia ao Vaticano II
Christopher M. Bellito
Edições Loyola, 2010
Edições Loyola, 2010
Fonte: Portal A12.
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Uma última palavrinha do blogueiro! Se você quiser ler as três primeira partes desta série de publicações sobre os Concílios na Igreja Católica é só clicar AQUI, AQUI e AQUI!
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