Olá pessoal do Blog! Eu tenho estado meio afastado daqui
não é verdade?! Mas tenho estado bem presente nas nossas redes sociais!
Hoje fui na Missa, me alegrar com meus amigos e
familiares pela Ressurreição de Cristo! E vendo nosso Círio Pascal (foto) me
despertou o interesse de fazer esse post!
Então FELIZ PÁSCOA e vamos ler sobre o Círio Pascal?!...
* * * * *
O Círio Pascal é a grande vela acesa que simboliza o
Senhor Ressuscitado. É o símbolo mais destacado do Tempo Pascal, que fica sobre
uma elegante coluna ou candelabro enfeitado. A palavra “círio” vem do latim
“cereus”, de cera, o produto do labor das abelhas.
O uso do círio pascal é anterior ao século VI. O rito de
acender o círio pascal nasceu de um costume diário dos cristãos. Sem
eletricidade, o ato de acender a luminária, ao cair da noite, se tornara um
rito familiar, que trazia alegria e segurança. O círio pascal representa Jesus
que é a luz que ilumina a noite da humanidade.
No século VIII, era costume que a igreja permanecesse no
escuro depois de terminada a celebração vespertina da Quinta-Feira da Paixão,
até o Sábado. Não eram permitidas luzes de velas na igreja na Sexta-Feira da
Paixão. Para conservar uma chama do fogo, uma lamparina permanecia guardada
acesa num outro lugar que não fosse a igreja. A luz era trazida de volta para
dentro da igreja no Sábado da Paixão à noite. Essa luz possibilitava a leitura
dos textos bíblicos para a comunidade.
Somente mais tarde se tem notícia a respeito do costume
de se fazer uma fogueira no Sábado da Paixão. Do fogo da lenha, pega-se o Fogo
Novo que iluminará o novo tempo, o tempo pascal. O fogo é o símbolo do Espírito
Santo. Ele é a força vital da Igreja.
O Círio Pascal é aceso na vigília Pascal como símbolo de
Cristo – Luz. Ele é preparado na primeira parte da Vigília e aceso no Rito do
Fogo Novo.
O Círio é aceso, no Fogo Novo, pelo diácono. A seguir, o
diácono apresenta o círio para a comunidade, dizendo: A luz de Cristo, segue
então uma procissão até o recinto da celebração. O círio vai na frente, levado
pelo diácono, e a comunidade segue logo atrás. O recinto da celebração está
totalmente no escuro. Antes de entrar nele, todos acendem suas velas no círio
pascal.
O Círio Pascal é, desde os primeiros séculos, um dos
símbolos mais expressivos da vigília, por isso ele traz uma inscrição em forma
de cruz, acompanhada da data do ano e das letras Alfa e Ômega, a primeira e a
última do alfabeto grego, para indicar que a Páscoa do Senhor Jesus, princípio
e fim do tempo e da eternidade, nos alcança com força sempre nova no ano
concreto em que vivemos. O Círio Pascal tem em sua cera incrustado cinco cravos
de incenso simbolizando as cinco chagas santas e gloriosas do Senhor da Cruz.
As cinco chagas de Cristo:
1. A coroa de espinhos
2. O prego da mão direita
3. O prego da mão esquerda
4. O prego dos pés, e
5. O corte feito no lado direito do seu peito.
O Círio Pascal ficará aceso em todas as celebrações
durante as sete semanas do Tempo Pascal, ao lado do ambão da Palavra, até a
tarde do domingo de Pentecostes.
Uma vez concluído o Tempo Pascal, o Círio é dignamente
conservado no batistério ou sacristia. Depois o Círio Pascal é usado durante os
batismos e as exéquias, ou seja, no princípio e ao término da vida temporal,
para simbolizar que um cristão participa da luz de Cristo ao longo de todo seu
caminho terreno, como garantia de sua incorporação definitiva à Luz da vida
eterna. Na liturgia do batismo, a vela batismal é acesa no círio, antes de ser
entregue aos recém batizados (ou pais e padrinhos). Também se acende o Círio
nas celebrações dos Sacramentos da Eucaristia e Crisma, para renovação das
promessas do batismo.
Não é usual que se use o Círio Pascal fora da Igreja, e
antigamente, nem se permitiam réplicas dele. Hoje no entanto, em alguns
momentos ele é usado para encontros e são feitas réplicas para a catequese nas
pastorais e para que as famílias tenham em casa a lembrança do Cristo-Luz.
Fonte: Site Cleofas.
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