sábado, 28 de setembro de 2013

Atividades de Catequese: 27º Domingo do Tempo Comum ano C 2013

Toda semana eu tenho a alegria de publicar uma nova atividade de catequese e assim semear minhas "Sementes da fé!" neste solo fecundo que é a Igreja! Confesso que só consigo realizar este trabalho devido à obediência a Deus que me inspirou realizar este trabalho de evangelização.

A obediência é o grande fruto produzido pela fé, que ao ser vivida de forma irrestrita e cega nos leva cada dia mais longe e superando desafios que nunca imaginei que conseguiria, pois sei que sou fraco, miserável e pecador! 

Papa Bento XVI, na sua primeira declaração pública após sua eleição nos disse: "Queridos irmãos e irmãs: Depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais elegeram a mim, um simples humilde trabalhador na vinha do Senhor. Consola-me o fato de que o Senhor sabe trabalhar e atuar com instrumentos insuficientes e, sobretudo, confio nas vossas orações. Na alegria do Senhor ressuscitado, confiados em sua ajuda permanente, sigamos adiante. O Senhor nos ajudará. Maria, sua santíssima Mãe, está do nosso lado. Obrigado."

E digo: Espero que esta simples atividade venha a ser útil para vocês catequistas!


Espero que gostem das nossas "Sementes da fé!". Leia com atenção este recadinho aqui: 

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Fiquem com Deus e até a próxima semana com mais uma das nossas "Sementes da fé!".

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Nossa Senhora das Mercês e os Mercedários.


Este título da Virgem Maria deriva da Ordem das Mercês, cujo apostolado da redenção de cativos era na Idade Media chamado de obra de mercê ou misericórdia. A Ordem atribuiu sempre à Virgem Santíssima uma especial participação em sua fundação, motivo pelo qual a honrou ao longo dos séculos com especial devoção, seguindo o exemplo de São Pedro Nolasco, que já em 1249 dedicou-lhe uma Igreja. bem cedo, os religiosos deram à festividade geral da Virgem um sentido próprio. em 1600, foi-lhes permitido celebrar sob o título das Mercês a festa da natividade de Maria, e em 1616 é concedida a celebração litúrgica com textos próprios. em 1696, seu culto foi estendido a toda a Igreja.

Origem da devoção das Mercês

O vocábulo mercê, no séc. XIII, era sinônimo da obra de misericórdia corporal por antonomásia, qual era a de redimir cativos. Assim, por exemplo, as casas da Ordem de São Tiago, que costumavam receber cativos, são chamadas casas de mercê, na documentação medieval.

A 29 de abril de 1249, os frades obtiveram licença do bispo de Barcelona, Dom Pedro de Centelles, para edificar uma igreja dedicada a Santa Maria, em sua Casa-Hospital de Santa Eulália, construída próxima ao mar. O povo barcelonês, amante da brevidade, começou a chamar a comenda dos frades mercedários, singelamente, casa da Ordem das Mercês, e mais simplesmente ainda, As Mercês. Em consequência, a imagem de Santa Maria que todos veneravam na nova igreja da Casa das Mercês de Barcelona começou a ser conhecida como Santa Maria das Mercês. Nessa igreja, iniciou-se o culto a Maria com o título de Mercês, a partir de onde se estenderá a todas as igrejas em que se estabeleçam os mercedários. Doravente, todas as igrejas que construam serão dedicadas à sua Fundadora, a Virgem das Mercês, ou a ela terão dedicado um de seus altares.

Como atos em honra de Santa Maria das Mercês, a Ordem desde sue início praticou:
A entrega do hábito de Santa Maria aos novos frades e aos confrades. Dizia-se ao postulante: – Queres receber o hábito de Santa Maria? – e o peticionário respondia: - sim, quero. O Ofício diário de Santa Maria, obrigatório para todos os clérigos e o correspondente para os leigos.
A Missa e a Salve – rainha dos dias de sábado. É muito provável que o belo costume da Missa de Santa Maria e doa Canto da Salve – rainha em sua honra nos dias de sábado tenha sido introduzida na Ordem por disposição do próprio São Pedro Nolasco. Constante que, em 1307, Galcerán de Miralles legava à igreja da comenda de Nossa Senhora de Bell-lloch a quantidade de três libras de cera, para que mantivessem um círio acesso todos os sábados durante a celebração da missa da virgem e o canto da Salve-rainha.

Atos de imemorial culto mariano, e que bem poderiam provir dos tempos de Pedro Nolasco, eram a despedida dos redentores, no partir para a terra de mouros, que se fazia diante do altar da igreja; e na volta, a procissão de redentores e redimidos, com seus estandartes, até a igreja das Mercês, para agradecer à Celestial Protetora, pelo favor de seu amparo nas peripécias da viagem redentora.

O nome de Maria no título da Ordem

Um dos títulos com que, no início, era chamado o Instituto fundado por Pedro Nolasco, como já se disse, foi Ordem das Mercês ou da Misericórdia dos cativos. A esta denominação muito rapidamente se somou o nome de Maria.

A primeira vez que se encontra documentalmente o nome de Maria no título da ordem é na bula do papa Alexandre IV, Prout Scriptura testatur, dada em Perúgia a 3 de maio de 1258. O papa, escrevendo aos arcebispos, bispos, abades, etc., para informá-los das graças e das faculdades concedidas aos mercedários, por motivo da obra benéfica que praticam em favor dos cativos, diz: “Dado que o Mestre e os frades da B. Maria das mercês, outras vezes chamados de Santa Eulália... trabalham com todas as suas forças...”. O Papa, portanto, uniu o nome de Maria ao vocábulo mercê, obtendo a denominação Bem-aventurada Maria das Mercês, como parte do título da Ordem. Do contexto da bula infere-se que que o nome de Maria das Mercês já era conhecido. Não se deve supor que o Papa tenha usado o nome de Maria sem razão, nem o impôs por autoridade; ademais, o Papa não enviou a bula diretamente aos frades da Ordem. Há de se buscar uma explicação lógica na interdependência entre a Virgem Santíssima e a Ordem dedicada à redenção dos cativos. Os frades das Mercês estavam persuadidos de que a Virgem Maria, Mãe de Deus, interveio de modo direto na fundação da Ordem. Em consequência, os legisladores das constituições de 1272 oficializaram o nome de Maria no título, chamando-a: Ordem da Virgem Maria das Mercês da redenção dos cativos de Santa Eulália.

Por causa dessa convicção, nos documentos do séc. XIII não aparece nunca o nome do primeiro Mestre, Pedro Nolasco, no título da Ordem; para que toda glória e toda honra da fundação fossem atribuídos à celestial Senhora, mensageira da Trindade, àquela que a Ordem considera como fundadora e Mãe. Desde o historiador mercedário Nadal Gaver (1445), essa presença de Maria concretizou-se no relato da aparição da Virgem Maria a São Pedro Nolasco ordenando-lhe, porque era vontade de Deus, fundar uma Ordem em sua honra, destinada à redenção dos cativos.

Imagens de Maria, igrejas e santuários mercedários

Em todas as casas da Ordem, existiram desde o começo imagens de Maria das Mercês. A primeira foi de Barcelona, da Virgem sentada como o Menino, esculpida em mármore branco, mandada fazer por Pedro Nolasco e hoje conservada no museu da catedral barcelonesa. No séc. XIV, foi substituída, por ser demasiado pequena para o templo que se tornava grande, por outra imagem feita pelo escultor da catedral de Barcelona, Bernardo Roca, segundo contrato estipulado a 13 de setembro de 1361 entre o referido artista e o prior de Barcelona, Frei Bonananto de Prixana. É a que, como Padroeira de Barcelona, hoje preside o altar-mor da Basílica das Mercês da dita cidade.

Além da veneração e do culto a Maria das Mêrces, durante o primeiro século da Ordem Pedro Nolasco e seus frades sentiram especial predileção por igrejas em que se tributava culto a Maria, e, ou porque lhes foram confiadas as já existentes, ou porque a Ordem construiu-as e dedicou à invocações lugares de culto a Maria. O primeiro e mais notável santuário mariano da Ordem das Mercês, no séc. XIII, foi o de Santa Maria de EL Puig, em Valência.

Existem também outras igrejas dedicadas à Virgem: Santa Maria dels Prats (Tarragona), Santa Maria de Sarrion (Teruel), Santa Maria de Arguines (Castellón), Santa Maria de El Olivar (Estercuel), Santa Maria de Acosta (Huesca), Santa Maria de Montflorite (Huesca), Santa Maria de Perpignan (França) e Santa Maria de El Puig de Osterno ou Montetoro, Santuário Mariano da ilha de Menorca.No Brasil, existe 34 Paróquias dedicadas a Nossa Senhora das Mercês.

Marianismo mercedário

Está fora de toda dúvida que a Ordem das Mercês nasceu, cresceu e atuou em clima saturado de amor e culto à sempre Virgem Maria.

Sem a intervenção, presença e apoio solícito da Celestial Rainha e Mãe, não podia explicar-se adequadamente: nem a origem da Ordem; nem o atrativo que sobre Pedro Nolasco e sues seguidores imediatos exerceram as igrejas dedicadas a Santa Maria; nem a ocorrência de consagrar e dedicar a Santa Maria a igreja da casa de Barcelona, cabeça e fundamento da Ordem, quando esta era conhecida por Casa, Hospital e Ordem de Santa Eulália; nem o empenho tenaz de introduzir o santo nome de Maria título da Ordem, depois de ter-se provado e usado vários; nem por que hábito branco da Ordem chamou-se hábito de Santa Maria; nem como uma Ordem de poucos frades e caráter militar; fundada por um simples leigo para a redenção de cativos foi capaz de introduzir na igreja uma nova invocação mariana, a de Santa Maria das Mercês.

Prova deste marianismo da Ordem, desde o início, é que todas as doações para a redenção eram feitas em nome de Maria. São numerosos os documentos existentes de doações feitas por benfeitores à Ordem para as redenções, em que se especifica a motivação mariana. Ferrer de Portell e sua mulher Escalona “para glória de Deus e da Virgem Maria e o bem de suas almas”, a 25 de outubro de 1234, ofereceram seus bens a Pedro Nolasco para redenção dos cativos. Igualmente Ramón de Morella, a 3 de março de 1245, no doar o hospital de Arguines a Pedro Nolasco, fê-lo << em honra de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Bem-aventurada Virgem Maria, sua mãe>>. O Rei Jaime II, a 15 de maio de 1300, outorgava um benefício à Ordem << por reverência à Virgem Maria>>.

Se os fiéis davam essas esmolas para a honra de Maria, significa que os religiosos solicitavam-nas em seu nome, coisa que não teriam podido fazer se não estivessem convencidos de uma particular intervenção de Maria na fundação da Ordem.

Fonte: Site dos Frades Mercedários.

domingo, 22 de setembro de 2013

Atividades de Catequese: 26º Domingo do Tempo Comum ano C 2013

Quantos Lázaros existem pelo mundo mendigndo um pouquinho de comida; um pouquinho de amor; um pouquinho de dignidade e não encontram porque tantos outros homens ricos se preocupam somente com seu bem estar e esquecem de que existem pessoas que precisam tanto de ajuda.

É dever da Igreja e de todo cristão que foi batizado lutar pela vida, pela justiça social, pela igualdade entre os filhos e filhas de Deus! Pois o próprio Jesus através do Evangelho de hoje (Lc. 16,19-31) vem nos alertar sobre o que acontecerá com todos nós que recebemos os bens em vida e não nos preocupamos em coloca-los à disposição dos mais necessitados.

Nossa nova atividade de catequese quer despertar este sentimento no coração de nossos catequizandos, por isso peço a Deus que ela seja de grande utilidade para quem a buscar e assim esta se juntar a tantas outras "Sementes da fé!" e produzir lindos frutos no coração de nossas crianças e jovens.


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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Palmas durante a Santa Missa?



Com certeza muitos bons católicos já se questionaram sobre a questão das palmas durante a santa missa. Seu uso é correto? É errado? É abusivo? Apesar dos muitos abusos litúrgicos cometidos neste sentido, muito pode ser acrescentado a esta questão.

Por esta razão, padre Rafael Fornasier, sacerdote da Comunidade Emanuel, escreveu algumas considerações sobre este tema, na forma de artigo, visando enriquecer esta discussão. Este artigo pode ser acessado clicando no link abaixo.

Pe. Rafael Fornasier

Você pode ler o texto nesta página ou então clicar no link abaixo para fazer o download do arquivo em formato pdf.


Palmas na missa: sim ou não??

Por Pe Rafael Cerqueira Fornasier - perafael@emanuelnobrasil.com.br  - Julho de 2010. 

A questão do respeito à liturgia da Igreja tem atualmente suscitado vários debates sobre temas como procissão, adoração ao Santíssimo Sacramento, cantos, missas tridentinas, manifestação de carismas extraordinários etc. Obviamente que tais temas não estão todos ao mesmo nível ou no mesmo grau de valor, quando se refere a uma maior ou menor adequação às normas litúrgicas da Igreja. É o caso do questionamento que se pode levantar sobre bater palmas durante a celebração da missa.

Antes de se tentar fazer brevemente aqui algumas considerações no tocante ao respeito da liturgia da Igreja, o que se pode dizer sobre as palmas em si?

Já há muito que, em tantas culturas – por que não dizer em todas, mesmo se com maior ou menor frequência - se expressa os afetos com as palmas. Para manifestar entusiasmo e motivação ou para entusiasmar e motivar, as palmas são usadas de forma rítmica ou não.

Grandes aclamações de personalidades públicas, apresentações artísticas ou o simples fato de reconhecer algo bem feito, são acompanhados de palmas como sinal de ovação, reverência ou reconhecimento. O ritmo de cantos e danças muitas vezes se inicia com palmas ou as gera. E até mesmo uma boa e sã gargalhada às vezes é completada com palmas, na exteriorização corporal das emoções. Este gesto que consiste em bater uma mão contra a outra, produzindo um som não é tão anódino quanto parece. Ademais, muito se poderia discorrer sobre quanto significado há as mãos.

No contexto bíblico, deparar-se-á com um grande número de expressões que empreguem a “mão”, muitas vezes personificada, a fim de designar a intenção mais profunda do próprio sujeito agente. Assim as mãos são levantadas para exprimir a atitude de oração (cf. 2Mac 3,20; 1Tm 2,8)  Encontrar-se-ão as palmas de aclamação a um rei (cf. 2R 11,11); o profeta bate palmas enquanto profetiza (cf. Ez 21,19); há também as palmas de censura e reprovação dos atos (cf. Ez 6,10; Lm 2,15); e até Deus bate palmas (cf. Ez 21,22)! Num hino de louvor, a natureza é convidada a exultar de alegria com as palmas (cf. Is 55,12; Sal 97,8),  antropomorfismo que revela suas verossímeis raízes na liturgia do povo. Diz o salmo 46 (tradução da Bíblia Ave Maria):

Ao mestre de canto. Salmo dos filhos de Coré. Povos, aplaudi com as mãos, aclamai a Deus com vozes alegres, porque o Senhor é o Altíssimo, o temível, o grande Rei do universo. Ele submeteu a nós as nações, colocou os povos sob nossos pés, escolheu uma terra para nossa herança, a glória de Jacó, seu amado. Subiu Deus por entre aclamações, o Senhor, ao som das trombetas. Cantai à glória de Deus, cantai; cantai à glória de nosso rei, cantai. Porque Deus é o rei do universo; entoai-lhe, pois, um hino! Deus reina sobre as nações, Deus está em seu trono sagrado. Reuniram-se os príncipes dos povos ao povo do Deus de Abraão, pois a Deus pertencem os grandes da terra, a ele, o soberanamente grande.

Portanto, isto deixa entrever uma liturgia celebrada alegremente pelo povo de Israel, com instrumentos, ritmos, aclamações, na qual o corpo também está bastante envolvido. Tal fato se confirma em outros textos bíblicos (cf. 1Cr 16, 42;  1Cr 23,5; 2 Cr 7, 6; 2Cr 30,21; ). Seria fastidioso citar aqui todos os textos que mencionam os músicos, os corais, os instrumentos e os cânticos, através dos quais a alegria da música hebraica se traduz, dando lugar também aos afetos e sentimentos de todos os tipos e assumindo os gestos corporais. Significativo é o texto de 2S 6,5: “Davi e toda a casa de Israel dançavam com todo o entusiasmo diante do Senhor, e cantavam acompanhados de harpas e de cítaras, de tamborins, de sistros e de címbalos”. Seria difícil não imaginar o uso das palmas em tais celebrações.

Certamente que a liturgia da Igreja não é a mesma da época de Davi e do povo de Israel. Contudo, a liturgia da Igreja assumiu muitos traços das celebrações hebraicas, mantendo com estas uma grande semelhança nos primeiros séculos. Na época apostólica, para a celebração litúrgica, “se fala também de louvor de Deus, e oração de intercessão. Aqui se vê a continuidade com a tradição sinagogal que, no culto sabatino, faz uso das berakot (= orações de bênçãos) no contexto da leitura da Palavra de Deus e da sua explicação; Jesus era habituado a freqüentar esta liturgia na sinagoga em dia de sábado (Lc 4,16-21)”[1].

O questionamento, que se fará necessário, concerne não somente a história da liturgia, mas também a história da música sacra. Pois assim como a liturgia cristã teve suas influências sinagogais e seu desenvolvimento no encontro com outras culturas, assim também a música se desenvolverá e passará por diferentes estilos ao longo da história do culto cristão. Talvez, em certos momentos da história, um determinado estilo musical tenha sido mais valorizado na liturgia do que outros. Porém, na Constituição Dogmática Sacrosanctum Concilium, percebe-se que, ainda que o canto gregoriano tenha uma grande estima, não há nenhum estilo musical concreto que possa ser mais sacro do que outros, aprovando e aceitando “no culto divino todas as formas autênticas de arte, desde que dotadas das qualidades requeridas” (SC 112).

Ainda que haja palmas para diferentes situações, como já foi acima mostrado, é no âmbito da música litúrgica que justamente elas poderão assumir uma razão de ser e um sentido, os quais não ofendem a liturgia da Igreja em suas rubricas, e menos ainda o centro do mistério celebrado. Ademais isto também não significa que se estaria a forçar uma introdução das palmas no rito romano ou que se precisaria de uma autorização expressa, haja vista que os documentos da Igreja já dão uma margem para tanto.

Como se justificaria isto?

Já no início da parte da SC que trata da música (cf. 112) percebemos esta abertura a uma forma musical que, por seus aspectos culturais que englobam o ritmo e os gestos corporais, seria propensa a admitir as palmas em certas partes da celebração da missa, ato litúrgico por excelência. Quando o documento Musicam Sacram, de 1965, trata da participação do povo na liturgia ele diz o seguinte no n. 15:

Esta participação:

a) Deve ser antes de tudo interior; quer dizer que, por meio dela, os fiéis se unem em espírito ao que pronunciam ou escutam e cooperam com a graça divina.

b) Mas a participação deve ser também exterior; quer dizer que a participação interior deve expressar-se por meio de gestos e atitudes corporais, pelas respostas e pelo canto. Eduquem-se também os fiéis no sentido de se unirem interiormente ao que cantam os ministros ou o coro, de modo que elevem os seus espíritos para Deus, enquanto os escutam[2].

Seria um erro pensar que dentre estes gestos corporais estariam as palmas, particularmente em certas culturas, nas quais os gestos assumem um papel relevante? Parece que a CNBB entende que não. Para uma cultura mestiça como a do povo brasileiro, repleta de elementos indígenas, europeus e africanos, o texto de um estudo da CNBB (n. 79) admite palmas como fazendo parte da liturgia. Por exemplo, para as aclamações, como participação do povo, devem ser incentivadas e mais variadas, através do canto, das palmas ou dos vivas[3]. Ou ainda, para a acolhida inicial, “oportunamente, gestos da assembléia poderão intervir, por exemplo, acolher-se mutuamente através de saudações aos vizinhos, bater palmas, dar vivas em honra ao Cristo Ressuscitado, a Nossa Senhora, ao Padroeiro(a), em dia de festa etc.”[4].

Poder-se-ia objetar afirmando que os textos não tratam da música. Todavia, quando se procura interpretar o que o texto da SC diz nos números 118 e 119, deduz-se que haveria a possibilidade de um acompanhamento do canto com as palmas. No n. 118, o Concílio afirma que se deve promover “muito o canto popular religioso, para que os fiéis possam cantar tanto nos exercícios piedosos e sagrados como nas próprias ações litúrgicas, segundo o que as rubricas determinam”. Entenda-se o canto popular religioso como aquele que assume os traços da música popular de um país, com seus ritmos, harmonias e melodias característicos. Ora, em várias tradições populares da música brasileira e de tantos países, encontra-se o acompanhamento das palmas.

O número seguinte do documento acrescenta: “há povos com tradição musical própria, a qual tem excepcional importância na sua vida religiosa e social. Estime-se como se deve e dê-se-lhe o lugar que lhe compete, tanto na educação do sentido religioso desses povos como na adaptação do culto à sua índole, segundo os art. 39 e 40”. Portanto, o ensinamento conciliar já previa e incluía as diferentes tradições musicais - reconhecidas pelas autoridades eclesiásticas territoriais competentes - que certamente englobam variadas formas de expressões corporais.

Por outro lado, há uma grande necessidade de formação litúrgica, a fim de evitar os excessos, como por exemplo, as palmas em momentos indevidos ou o incentivo exagerado às mesmas. Uma boa formação litúrgica atentará para o bom senso, à harmonia, à sobriedade e ao decoro, de tal forma que as manifestações exteriores na participação da celebração da missa não sobrepujem a adesão e a atenção interiores requeridas como primordiais.

Desde modo, conhecendo bem as características dos cantos que acompanham as distintas partes da celebração eucarística, evitar-se-á, por exemplo, palmas acompanhando o canto de comunhão, cuja índole é mais meditativa. Mesmo com a aprovação da CNBB, também as aclamações com palmas devem ser empregadas com parcimônia. Melhor seria reservá-las para os domingos “festivos”, solenidades ou nos momentos de grandes encontros de uma diocese.

Assim como os músicos recebem uma formação musical no tangente à unidade e harmonia do conjunto, toda a assembleia também pode e deve estar atenta à este aspecto no tocante às palmas. Normalmente, um instrumento de ritmo tem seus momentos fortes e fracos, assim como os outros instrumentos. Todos assumem uma justa medida de intensidade e volume que é prevista pela partitura. Isto também faz parte da harmonia e da estética musical. Quando se trata de palmas, que compõem o conjunto celebrativo-musical, o discurso é análogo. Portanto, será de grande proveito para a beleza da celebração litúrgica uma educação quanto ao emprego das palmas. Será, algumas vezes, uma situação de crescimento mútuo, haja vista que se um irmão ou irmã está batendo palmas exageradamente, de modo descompassado ou em momentos inoportunos, uma gentil correção será oportuna.

Por fim, resta lembrar que as palmas não são obrigatórias e por isso nunca devem ser impostas a ninguém. O acolhimento de uma comunidade velará para que todos se sintam à vontade e não em situações desconfortáveis durante as celebrações. A caridade manifestada no acolhimento e no desejo de fazer os outros participarem ativamente da celebração, deve caminhar junto com a necessidade de acolher o mistério vivido e celebrado através do culto oferto na e pela Igreja.

Pe Rafael C. Fornasier


[1] Giglioni, Paolo, Introduzione alla liturgia, cap. 4, in Congregação para o Clero – Smart CD (Biblioteca-Liturgia) 2001. Tradução nossa.
[2] Ver também n. 30 da SC.
[3] Cf. CNBB, Animação Litúrgica no Brasil, estudos n. 79, 1984, n. 209.
[4] Ibid., n. 244

domingo, 15 de setembro de 2013

Atividades de Catequese: 25º Domingo do Tempo Comum ano C 2013

Nós devemos proceder corretamente no nosso agir, nosso pensar, no nosso falar! Pois quando menos esperarmos Jesus vem ao nosso encontro pedir conta de nossas atitudes e se nós não estivermos no caminho correto, não teremos como nos justificar não é verdade?! Porque a Deus ninguém engana!

Nossa atividade de hoje, como o tema do Evangelho de Lucas 16,1-13 vem nos ensinar esta lição tão importante!



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sábado, 14 de setembro de 2013

CNBB divulga material da Campanha para a Evangelização 2013


Publicado em 13 de setembro de 2013

Já estão disponíveis para download no site da Conferência os materiais da Campanha para a Evangelização 2013. O evento tem início na solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo em 24 de novembro e se estende até o 3º domingo do Advento. A Coleta Nacional será realizada em 15 de dezembro nas paróquias e comunidades do Brasil. O resultado é todo direcionado para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis: diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%).

“A campanha existe para arrecadar recursos para os projetos de evangelização, sendo importante para a sustentabilidade dessas ações na Igreja. Também busca atender as estruturas eclesiais que estão a serviço da missão evangelizadora. Por isso, é necessário que todos participem para que alcancemos os objetivos esperados”, motiva o secretário executivo da CE 2013, padre Luiz Carlos Dias.

A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos em 1997 e realizada pela primeira vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fieis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evangeli.já”, que faz referência a palavra evangelizar.

O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o lema Eu vos anuncio uma grande alegria!”, proposto para este ano. “Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria – alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como lema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém”.

Baixe os materiais da CE 2013.

Por CNBB.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O Santíssimo nome de Maria

"Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pense em Maria"
Celebramos no dia 12 de setembro a festa do Santo Nome de Maria. Deus sempre valorizou o nome das pessoas e esses nomes estiveram ligados à identidade e à missão delas. Por exemplo, Jesus mudou o nome de Simão (cf. Jo 1, 40s) para Képhas (= Pedro); uma vez que ele seria a Pedra sobre a qual o Senhor edificaria a sua Igreja (cf. Mt 16,18). "Tu és Pedro..."
A Sagrada Escritura sempre valorizou muito o nome dos personagens do povo de Deus. O próprio nome de Jesus indica a sua identidade: "Deus salva", e o Anjo Gabriel o deu a Maria e a José: "Ela dará à luz um filho a quem tú porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados" (Mt 1, 21).
Certamente, devemos concluir que o santo nome da Virgem Maria não foi dado sem um sentido, e certamente foi dado por Deus por inspiração a seus pais Santa Ana e São Joaquim. E o Arcanjo Gabriel pronuncia o seu nome: "Não temas, Maria, porque achaste graça diante do Senhor" (Lc 1,30).
Segundo os etimologistas, o nome Maria pode ter vindo da raiz mery, da língua egípcia que significa mui amada. Outros dizem que provém do siríaco e quer dizer senhora. Mas, a probabilidade maior é a que veio do hebraico, e pode ter vários significados: "Mar amargo, Gota do mar; Estrela do Mar; Esperança; Excelsa; ou Sublime", entre outros.
Não importa, contudo, o real significado, mas o que se tornou a partir do momento em que a Mãe do Redentor o recebeu. Poderoso é este nome que deve ser invocado sempre.
Todo católico ama e pronuncia muitas vezes o santo nome de sua Mãe Santíssima, imaculada. Quando rezamos o santo Rosário o pronunciamos sem cessar, clamando a sua ajuda e poderosa intercessão. "Ave Maria, cheia de graça..." , "Santa Maria Mãe de Deus..." E o bom povo brasileiro gosta de colocar em suas filhas este sagrado nome: Maria Isabel, Maria Aparecida, Maria do Socorro, Maria das Dores, Maria do Carmo, Maria... Maria... Maria... Que povo devoto à Virgem Maria!
O Padre Antonio Vieira, em um dos seus mais inspirados escritos, diz:
"Só vos digo que invoqueis o nome de Maria quando tiverdes necessidade dele; quando vos sobrevier algum desgosto, alguma pena, alguma tristeza; quando vos molestarem os achaques do corpo, ou vos não molestarem os da alma; quando vos faltar o necessário para a vida ou desejardes o supérfluo para a vaidade; quando os pais, os filhos, os irmãos, os parentes se esquecerem das obrigações do sangue; quando vo-lo desejarem beber a vingança, o ódio, a emulação, a inveja; quando os inimigos vos perseguirem, os amigos vos desampararem, e donde semeastes benefícios, colherdes ingratidões e agravos; quando os maiores vos faltarem com a justiça, os menores com o respeito, e todos com a proximidade; quando vos inchar o mundo, vos lisonjear a carne, e vos tentar o demônio, que será sempre e em tudo; quando vos virdes em alguma dúvida ou perplexidade, em que vós não saibais resolver nem tomar conselho; quando vos não desenganar a morte alheia, e vos enganar a própria, sem vos lembrar a conta de quanto e como tendes vivido e ainda esperais viver; quando amanhecer o dia, sem saberdes se haveis de anoitecer, e quando vos recolherdes à noite, sem saber se haveis de chegar à manhã; finalmente, em todos os trabalhos, em todas as aflições, em todos os perigos, em todos os temores, e em todos os desejos e pretensões, porque nenhum de nós conhece o que lhe convém; em todos os sucessos prósperos ou adversos, e muito mais nos prósperos, que são os mais falsos e inconstantes; e em todos os casos e acidentes súbitos da vida, da honra, da fazenda, e, principalmente, nos da consciência, que em todos anda arriscada, e com ela a salvação. E como em todas estas coisas, em cada uma delas necessitamos de luz, alento e remédio mais que humano, se em todas e cada uma recorrermos à proteção e amparo da mãe das misericórdias, não há dúvida que, obrigados da mesma necessidade, não haverá dia, nem hora, nem momento em que não invoquemos o nome de Maria".
São Bernardo, Doutor da Igreja, dizia de Maria:
"Ó tu, que te sentes, longe da terra firme, levado pelas ondas deste mundo, no meio dos temporais e das tempestades, não desvies o olhar da luz deste Astro, se não quiserdes perecer. Se o vento das tentações se elevar, se o recife das provações se erguer na tua estrada, olha para a Estrela, chama por Maria.
Se fores sacudido pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, do ciúme, olha para a Estrela, chama por Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, que não se afaste de teu coração; e, para obter o auxílio da sua oração, não te descuides do seu exemplo de vida. Seguindo-a, terás a certeza de não te desviares; suplicando-lhe, de não desesperar; consultando-a, de não te enganares. Se ela te segurar, não cairás; se te proteger, nada terás de temer; se te conduzir, não sentirás cansaço; se te for favorável, atingirás o objetivo".
Todos os santos, sem exceção, engrandeceram o sagrado nome da Virgem Maria e por isso a Igreja celebra a festa do seu santo nome.
Santa Maria, rogai por nós! 

Fonte: Texto publicado pelo Professor Felipe de Aquino em 12/09/2007 no site da Canção Nova.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O culto às relíquias. Por Renan Augusto.

Este texto foi escrito por Renan Augusto, colunista do site da Diocese de Campos Mourão e um grande amigo que Deus me deu ao longo destes anos de caminhada dentro de sua Igreja!

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Relicário com o sangue do Beato João Paulo II

O culto das relíquias está ligado ao culto da veneração dos santos, que é uma necessidade que faz parte dos sentimentos humanos, para testemunhar o respeito a pessoas veneráveis. A palavra “relíquia” tem sua origem no latim “reliquiae”, resto. Ela é um fragmento de um osso ou objeto que teve alguma relação com um Santo (a), como: terço, lenço, roupas, etc., ao qual nós católicos prestamos veneração. A Igreja definiu a segunte classificação para as relíquias: primeiro grau é constituído pelo corpo (osso, cabelo, etc), a de segundo grau pelos objetos pessoais do santo: (Roupas, terço, etc.), a terceira inclui pedaços de tecido que tocaram no corpo do santo ou no relicário onde se encontra os seus despojos. Só se venera publicamente as relíquias de primeiro grau, as de segundo e terceiro grau são para devoção particular.

A veneração às relíquias é confirmada pela relação física que o Santo (a) teve com Deus, porque foram templos do Espírito Santo e por Este utilizado para produzir boas obras. A relíquia permite manter-nos quase em contato com este corpo. Por isto que os seus restos mortais são honrados desde o início da Igreja, onde os primeiros cristãos recolhiam os despojos dos mártires e os sepultavam com reverencia, onde percebiam o valor espiritual que se prendia a tais elementos, mas a piedade dos fiéis com as relíquias era toda dirigida à pessoa do Santo, que se tornara intercessor diante de Deus. Assim se foi consolidando o culto das relíquias na Igreja.

A Sagrada Escritura oferece fundamento à prática cristã da veneração das relíquias. No Antigo Testamento vemos como Deus, mediante o mando do Profeta Elias se dignou a realizar um milagre, onde Elias ferindo o mar com esta relíquia separa o mar em duas bandas:

“Tomou o mando de Elias, que havia caído dele e bateu com ele nas águas, dizendo: ‘Onde está Iahweh, o Deus de Elias? ’ Bateu também nas águas, que se dividiram de um lado e de outro, e Eliseu atravessou o Rio.” (2 Reis 2,14)

Também podemos ver que os ossos de Elias, em contato com um cadáver, tornam-se instrumento de ressurreição:

“Aconteceu que, enquanto alguns homens estavam sepultando um morto, avistaram um desses bandos; jogaram o corpo dentro do túmulo de Eliseu e partiram. O corpo tocou nos ossos de Eliseu, recobrou vida e pôs-se de pé.” (2Rs 13,21).

No Novo Testamento também há várias passagens que dão base sólida a veneração das relíquias. Nos Atos dos Apóstolos São Lucas narra milagres e exorcismos ocorridos com relíquias de São Paulo ainda em vida:

“Entretanto, pelas mãos de Paulo, Deus operava milagres não comuns. Bastava, por exemplo, que sobre os enfermos se aplicassem lenços e aventais que houvessem tocado seu corpo: afastavam- se deles as doenças, e os espíritos maus saíam. Bastava, por exemplo, que sobre os enfermos se aplicassem lenços e aventais que houvessem tocado seu corpo: afastavam- se deles as doenças, e os espíritos maus saíam.” (Atos, 19, 11-12)

O Evangelho de São Mateus nos relata a história da hemorroísa que foi curada assim que tocou no manto de Jesus:

“Enquanto ia, certa mulher, que sofria de fluxo de sangue fazia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto, pois dizia consigo: ‘Será bastante que eu toque o seu manto e ficarei curada’. Jesus, voltando-se e vendo-a disse-lhe: “Ânimo minha filha, tua fé te salvou”. Desde aquele momento a mulher foi salva.” (Mateus 9, 20-22)

É importante reconduzir a devoção pelas sagradas relíquias, mas também é fácil cair na superstição, achando que a relíquia é um amuleto, relíquia não é amuleto. Quando oro diante do corpo de um Santo, agradeço a Deus que conduziu esta pessoa no caminho rumo à Santidade. A Igreja não só recomenda a veneração das relíquias, mas se preocupa também com os abusos e irreverências. Exige que as relíquias sejam autenticadas, mediante documento oficial pela autoridade competente, para que possam ser expostas para veneração pública.

Portanto, o que mostra como a Igreja sempre valorizou as relíquias é o fato de que durante séculos não se consagrava altar algum sem que na respectiva pedra d´ara houvesse alguma relíquia. A missa era celebrada num altar de pedra ou havia sempre uma pedra no seu centro onde sobre ela, eram colocados a patena e o cálice da celebração à qual se juntavam as relíquias dos mártires. Este fato nos mostra como a Igreja une o sacrifício de Cristo e a morte dos justos cristãos.

A Igreja proíbe fazer negócio com as relíquias dos Santos. Por este motivo nunca devem ser vendidas. Devemos sempre nos lembrar que, por meio dos Santos, adoramos a Deus.