É comum na quaresma, ainda nos dias de hoje nos
depararmos com a surpresa de alguns fiéis que entram na igreja e encontram as
imagens todas cobertas com pano roxo! Aqui na paróquia onde participo (Paróquia
Senhor Bom Jesus/Diocese de Campos-RJ) temos o costume de cobrir as imagens
logo após a Quarta-feira de cinzas. Pensando nisso, fui buscar e encontrei no
site ... uma ótima explicação sobre o tema! Espero que gostem e seja útil para
você também!
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É
costume muito antigo na Igreja, a partir do quinto Domingo da Quaresma – também
chamado de Primeiro Domingo da Paixão, na forma
extraordinária do Rito Romano, (sendo na verdade o Domingo
de Ramos e da Paixão do Senhor, o Segundo
Domingo da Paixão)
– cobrir com pano roxo as cruzes, quadros e imagens sacras. As cruzes ficam
cobertas até o final da liturgia da Sexta – Feira Santa, os quadros e demais
imagens até a celebração da noite de Páscoa.
O
sentido profundo desse ato de cobrir as imagens sacras, fundamenta-se no luto
pelo sofrimento de Cristo Nosso Senhor, levando os fiéis a refletir, ao
contemplar esses objetos sagrados cobertos do roxo, que simboliza a tristeza, a
dor e a penitência. O ápice do despojamento ocorre após a Missa da Ceia do
Senhor na Quinta-feira Santa, quando retiram-se as toalhas do altar. A cruz
coberta lembra-nos a humilhação de N. Senhor Jesus Cristo, que teve de
ocultar-se para não ser apedrejado pelos judeus, como nos relata o Evangelho
segundo São João:
“Os judeus pegaram pela segunda vez em
pedras para o apedrejar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas
da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais? (...).
Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos. Ele se retirou
novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá
permaneceu.” (Jo
10, 31-32.39-40)
FONTE:
Site Veritatis
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